Profissionais da Enfermagem vão na Assembleia Legislativa para exigir implantação do piso salarial
Com gritos de “enfermagem unida, jamais será vencida”, profissionais da enfermagem lotaram o auditório do plenário na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, para cobrar a implementação do piso salarial da categoria.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul (SintssMS), um projeto de lei enviado pelo Governo do Estado interfere no pagamento, pois a intenção é somar salário e adicional, não implantação no salário-base.
Por esta razão, mais de 200 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem reivindicaram apoio dos 24 deputados estaduais para que não votem e que criem uma comissão para iniciar a discussão.
“Este projeto nos retira a palavra “exclusiva” para que não haja pagamento adicional. Interferindo o plano de carreira dos profissionais. Então, viemos à Assembleia Legislativa cobrar apoio dos deputados para que não passasse desta maneira”, informou secretário de finanças do SINTSS/MS, Ricardo Bueno.
Durante a sessão desta terça-feira (27) os profissionais demonstraram insatisfação ao segurarem faixas de dizeres como “Se o piso não pagar a enfermagem vai parar”, “Piso salarial já” e “Os heróis da pandemia a vilões da economia”.
O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS) se fez presente na manifestação, com as participações das conselheiras, enfª Nivea Lorena Torres, e, a srª. téc. Carolina Lopes de Morais, por entender a importância da luta pela valorização e aprimoramento profissional com a implantação do Piso salarial.
A deputada estadual, Mara Caseiro, representado liderança do Governo, comunicou que o projeto será feita a inclusão da dedicação exclusiva na lei, sobre a relação com a criação da comissão ficou decidida que será montada com participação de representantes da enfermagem e que será preciso realizar atualização de dados sobre o custo para correção de salários para pagamento do piso salarial aos servidores estaduais.
O governo federal já disponibilizou R$ 115,8 milhões em recursos para pagamento aos profissionais que atuam na rede pública, estadual e filantrópica, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
MANIFESTAÇÃO
Está marcada para acontecer na quinta-feira (29) uma paralisação nacional. Em Campo Grande, a concentração ocorre a partir das 8h, na Praça do Rádio.
Fonte: Assessoria