Bombeiros estão em alerta por incêndios na região do Pantanal
Corpo de Bombeiros Militar já
atuou em oito grandes incêndios florestais no Estado desde julho - Crédito: Álvaro Rezende/ Governo de MS
Em alerta devido ao período crítico de
ocorrência de incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, o Corpo de Bombeiros
reforçou as equipes de monitoramento em quatro municípios que formam o Pantanal.
Os
bombeiros, que integram as guarnições preparadas para o atendimento imediato em
caso de incêndio, estão nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Miranda e Coxim.
A partir dessas bases,
os combatentes podem seguir para qualquer ocorrência para a qual seja
solicitado o apoio dos bombeiros no Estado.
Todo
o Mato Grosso do Sul tem condições climáticas e de estiagem que são
preocupantes. Porém, o bioma Pantanal requer uma atenção maior. Por isso, nós
reforçamos as guarnições em pontos mais críticos, explicou a tenente-coronel
Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que faz o
monitoramento do Estado.
Em quase três meses em
alerta – período que teve início no dia 17 de julho –, o Corpo de Bombeiros
Militar já atuou em oito grandes incêndios florestais no Estado, sete deles em
diferentes regiões do Pantanal e um em Bonito (no mês passado).
O
CPA (Centro de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros funciona em Campo
Grande e é o responsável por monitorar os focos e direcionar as guarnições para
os pontos mais sensíveis em que há necessidade de atuação dos bombeiros. O
monitoramento é feito pelo Sistema de Comando do Incidente em Campo Grande, com
imagens de satélite que são analisadas 24h por dia. Assim é possível fazer o
acompanhamento em caso de aparecimento e evolução dos focos de calor.
“Hoje
estamos com duas guarnições atuando no combate a incêndio e monitoramento na
região de amortização do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro”, explicou a
tenente-coronel Tatiane.
Os
bombeiros também monitoram a região do Nabileque – que teve um foco de incêndio
ontem, o local já sofreu com o fogo no início de outubro –, e a terra indígena
Kadiwéu.