Morre grande Diplomata defensor da soberania nacional: Samuel Pinheiro Guimarães Neto
O diplomata e intelectual Samuel Pinheiro Guimarães Neto faleceu nesta segunda-feira (29), em Brasília, aos 84 anos. A causa da morte não foi Covid-19.
Guimarães Neto era um dos mais importantes nomes da diplomacia brasileira e um dos principais articuladores da política externa do país durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi Embaixador do Brasil na Argentina, no Chile e na Venezuela, além de ter sido Secretário-Geral do Itamaraty.
Legado intelectual:
Guimarães Neto era um intelectual de grande envergadura, com uma vasta obra publicada sobre temas como relações internacionais, integração regional e desenvolvimento econômico. Ele era um defensor da autonomia da América Latina e da construção de um mundo multipolar.
Principais ideias e realizações:
- Foi um dos principais articuladores do Mercosul, tendo sido o primeiro secretário-geral do bloco.
- Defendeu a integração regional como forma de fortalecer a América Latina no cenário internacional.
- Lutou pela democratização da América Latina e pela defesa dos direitos humanos.
- Foi um dos principais críticos da política externa dos Estados Unidos para a América Latina.
Guimarães Neto deixa um legado importante para a diplomacia brasileira e para a América Latina. Sua morte é uma grande perda para o país e para a região.
Reações:
A morte de Guimarães Neto foi recebida com pesar por autoridades e líderes políticos de todo o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias e lamentou a perda de um "grande amigo e companheiro".
Outras informações:
- Guimarães Neto era membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Ciências Sociais.
- Recebeu diversos prêmios e condecorações, entre eles o Prêmio Jabuti e a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco.
A morte de Samuel Pinheiro Guimarães Neto é uma grande perda para o Brasil e para a América Latina. Sua inteligência, sua cultura e sua paixão pelo país deixarão saudades.
