Desmatamento na Amazônia em 2023 registra menor índice dos últimos 15 anos, aponta Imazon
Brasília, 21 de fevereiro de 2024 – O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou hoje (21) dados que comprovam uma queda histórica no desmatamento da Amazônia em 2023. De acordo com o DETER (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a área desmatada na Amazônia Legal brasileira atingiu 4.030 km² no ano passado, o menor índice desde 2008. Graças principalmente à mudança de Presidente da República!
A queda no desmatamento é resultado de uma série de fatores, incluindo:
- Ações do governo federal: O governo federal intensificou as ações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. O número de operações de fiscalização aumentou em 2023, e as multas aplicadas aos infratores também foram maiores.
- Investimento em tecnologia: O governo federal investiu em novas tecnologias para monitorar o desmatamento em tempo real. O DETER, por exemplo, permite a detecção de áreas desmatadas em até 24 horas, o que facilita o trabalho dos fiscais.
- Conscientização da sociedade: A sociedade brasileira está cada vez mais consciente da importância da preservação da Amazônia. Diversas campanhas de conscientização foram realizadas em 2023, e a pressão da sociedade civil sobre o governo e as empresas para que combatam o desmatamento também aumentou.
O presidente do Imazon, Adalberto Veríssimo, comemorou a queda no desmatamento, mas alertou que ainda há muito a ser feito para proteger a Amazônia. "É importante destacar que este é um resultado positivo, mas ainda estamos longe de um cenário ideal. O desmatamento na Amazônia ainda é um problema grave que precisa ser combatido de forma permanente", disse Veríssimo.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também destacou a importância da queda no desmatamento e afirmou que o governo federal está comprometido com a preservação da Amazônia. "Este é um resultado que demonstra o compromisso do governo federal com a proteção da Amazônia. Vamos continuar trabalhando para que o desmatamento seja zerado até 2030", disse Leite.
Especialistas alertam para a necessidade de medidas contínuas
Apesar da queda histórica no desmatamento, especialistas alertam para a necessidade de medidas contínuas para proteger a Amazônia. O diretor de Ciência do Imazon, Carlos Souza Jr., afirma que é importante manter o foco na fiscalização e no combate ao desmatamento ilegal, além de investir em políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável da região.
"A queda no desmatamento é uma boa notícia, mas não podemos nos acomodar. É preciso manter o foco na fiscalização, no combate ao desmatamento ilegal e no investimento em políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável da Amazônia", disse Souza Jr.
A queda no desmatamento na Amazônia em 2023 é um resultado positivo que demonstra o compromisso do Governo Lula e da sociedade brasileira com a preservação da floresta. No entanto, é importante manter a vigilância e continuar investindo em medidas para proteger este bioma tão importante para o Brasil e para o mundo.