Pedro Kemp quer que Sanesul e Prefeitura de Corumbá solucione falta de tratamento de água na Comunidade de Forte Coimbra
O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) apresentou documento no qual pede providências para solucionar a falta de tratamento de água em Forte Coimbra, região histórica na fronteira do Brasil com o Paraguai e Bolívia, dentro do Pantanal de Corumbá. A comunidade local é de 200 pessoas que sobrevivem, em sua maioria, da pesca e também, há famílias de militares.
Kemp cobra da Empresa de
Saneamento de MS e a Prefeitura de Corumbá “medidas urgentes no sentido de
recuperar o sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável para
atender a região do Forte Coimbra, Distrito de Porto Esperança, em Corumbá.
Veja
o texto da qual ele faz a indicação:
Indico à Mesa Diretora, ouvido
o colendo plenário, na forma regimental, que seja encaminhado expediente deste
Poder ao Ilustríssimo Senhor Renato Marcílio da Silva, Diretor-Presidente da
Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul – SANESUL, com cópia ao
Excelentíssimo Senhor Marcelo Aguilar Iunes, Prefeito Municipal de Corumbá,
solicitando medidas urgentes no sentido de recuperar o sistema de captação,
tratamento e distribuição de água potável para atender a região do Forte Coimbra,
Distrito de Porto Esperança, no município de Corumbá.
JUSTIFICATIVA
Na região, um dos pontos mais
isolados no Pantanal, vivem em torno de 200 pessoas, entre pescadores e familiares
de militares que servem no Pelotão Especial de Fronteira, denominação atual da
unidade avançada da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira sediada em Corumbá.
O local foi tombado em 1975 e,
apesar de seu elevado valor histórico e arquitetônico, até hoje os moradores da
região enfrentam sérios problemas em relação à distribuição de água potável.
Conforme relatos, três bombas
que puxam água de uma estação elevada de tratamento de água queimaram, fazendo
com que a comunidade consuma água retirada do rio Paraguai, tanto para hidratação,
como preparo de alimentos e higiene pessoal.
O consumo de água sem
tratamento vem causando problemas de infecção intestinal nos moradores, que
ficam há uma distância de 100 km de Corumbá, em que o acesso, na maior parte do
ano se dá apenas pelo rio ou pelo ar.
Diante da gravidade da
situação, solicitamos medidas urgentes do sentido de recuperar os equipamentos
de tratamento e distribuição de água potável na região.