Operação da PF prende mandantes do assassinato de Marielle Franco e outros envolvidos
Dourados - MS, 24 de março de 2024 - A Polícia Federal (PF) deflagrou neste domingo (24) uma operação para prender os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. A operação, batizada de "Lume", também teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava no Rio de Janeiro.
Foram presos:
Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), apontado como o mandante do crime.
Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil-RJ, irmão de Domingos Brazão.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Outras 10 pessoas, entre elas empresários e policiais militares.
Investigações:
As investigações da PF duraram mais de cinco anos e contaram com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo a PF, os mandantes do crime pagaram R$ 2 milhões para que Marielle Franco fosse assassinada.
Motivação:
A PF acredita que o crime foi motivado pelas críticas feitas por Marielle Franco à atuação da milícia no Rio de Janeiro. A vereadora era uma defensora dos direitos humanos e lutava contra a violência policial.
Repercussão:
A prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco foi recebida com grande repercussão pelas redes sociais. Diversas personalidades políticas e sociais manifestaram sua satisfação com a notícia.
O que falta:
Ainda faltam ser presos os autores materiais do crime. A PF acredita que eles estão foragidos no exterior.
A operação da PF é um importante passo para a justiça no caso Marielle Franco. A prisão dos mandantes do crime é um sinal de que ninguém está acima da lei.