Sindicato dos Bancários protesta contra fechamento de agência do Bradesco
Sindicalistas e funcionários da agência do Bradesco na Avenida Marcelino Pires, em Dourados, realizaram um protesto nesta quinta-feira (9), atrasando a abertura da unidade em duas horas. A manifestação, organizada pelo Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, é mais um capítulo na luta contra o fechamento da agência do Bradesco da Presidente Vargas, anunciado pelo banco para o dia 21 de junho sem qualquer negociação com os trabalhadores.
Segundo o sindicato, essa é apenas a mais recente de uma série de ações para pressionar o Bradesco a reverter a decisão. Até o momento, o banco não se pronunciou sobre o assunto e não se sentou à mesa de negociação com a entidade sindical.
O fechamento da agência da Presidente Vargas, somado à transformação da unidade da Marcelino Pires em "Agência de Negócios" - que não oferece atendimento ao público em geral - representa um duro golpe para os trabalhadores e para a população de Dourados. A cidade, que já viu o Bradesco fechar duas agências desde 2021, terá ainda menos opções de atendimento bancário.
Além do impacto na população, o fechamento da agência também preocupa os funcionários, que temem por seus empregos e pela precarização das condições de trabalho. A concentração dos trabalhadores da agência extinta na outra unidade, que já possui quadro funcional completo, pode gerar sobrecarga e aumento do estresse, levando a um maior índice de doenças psíquicas entre os bancários.
O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região reitera o compromisso em defender os direitos dos trabalhadores e da população. A entidade pede que o Bradesco reveja sua decisão e dialogue com os representantes dos trabalhadores para encontrar uma solução que atenda a todos os envolvidos.
Em caso de adoecimento, ataque aos direitos ou demissão, o sindicato orienta os bancários a procurarem a entidade para obter apoio e orientação.
O Sindicato seguirá denunciando e realizando atividades de protesto enquanto o Bradesco persistir na política de descaso com os funcionários e a população.