Aqui está um resumo da nota da CUT, publicada em 10 de julho de 2025:
A Central Única dos Trabalhadores repudiou com veemência a decisão do governo dos EUA, liderado por Donald Trump, de impor uma sobretaxa de 50 % sobre diversos produtos brasileiros exportados .
Segundo a CUT, essa é uma ação arbitrária e unilateral, que coloca o Brasil como o 2º país mais taxado pelos EUA, atrás apenas da China .
A medida afeta fortemente setores como alimentos, aviação e aço, trazendo graves consequências socioeconômicas para trabalhadores e a economia em geral.
A CUT critica o uso político da tarifa, associando-a à tentativa de “perseguição” ao ex-presidente Bolsonaro e à retaliação por medidas contra as Big Techs.
Destaca ainda que, desde 2009, os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil, portanto não há base real para alegações de prejuízo para a economia americana .
A CUT considera que a medida viola a soberania nacional e o respeito entre nações, aproveitando o vácuo de atuação de instituições como a OMC.
Em resposta, defende que o Brasil aplique medidas de política econômica soberana, incluindo:
adoção de uma postura diplomática firme e busca por novos mercados;
apoio estatal à produção nacional via crédito e financiamento;
promoção de reindustrialização, quebra de patentes e políticas para fortalecer a soberania tecnológica e a geração de empregos de qualidade.
A CUT reafirma seu compromisso com a classe trabalhadora, a democracia e a soberania, prometendo resistir a “interesses estrangeiros movidos por motivações políticas e autoritárias”.
📝 Em resumo: a CUT denuncia a sobretaxa imposta pelos EUA como um ataque à soberania do Brasil e aos direitos trabalhistas, e recomenda uma resposta robusta que envolva diversificação de mercados, apoio estatal e reindustrialização.