O primeiro tempo entre Corinthians e Cruzeiro foi marcado por equilíbrio, reflexo da campanha dos dois finalistas nesta edição. As Cabulosas foram líderes na primeira fase e as Brabas vice, mas no mata-mata a equipe paulista conseguiu ultrapassar a mineira nos critérios de desempate e conquistou o direito de jogar a finalíssima em casa.

Além disso, as equipes abusaram das faltas, deixando o jogo mais picotado. A maior posse de bola foi das Brabas, que tiveram oportunidades com Gabi Zanotti em dois cabeceios na área, e Day Rodriguez. As Cabulosas apostaram no contra-ataque, mas conseguiram impor o ritmo na reta final. A chance mais perigosa da etapa foi da equipe mineira, quando Gaby Soares, aos 34 minutos, acertou o travessão.

O Corinthians voltou para o segundo tempo pressionando, sem dar espaços para o Cruzeiro respirar. A estratégia deu certo, tanto que, aos quatro minutos, Thaís Ferreira aproveitou rebote da goleira na pequena área e mandou para as redes. O time visitante ficou encurralado na defesa nos minutos seguintes e pouco conseguiu avançar ao ataque.

O primeiro lance de perigo foi aos 23, quando Vanessinha bateu cruzado pela direita e parou em boa defesa de Nicoly. No rebote, sozinha na marca do pênalti, Byanca Brasil mandou por cima. A partida ficou morna depois disso e só voltou a esquentar aos 35 minutos, com pressão corintiana em jogadas de Gabi Zanotti, que cabeceou para fora, e Gi Fernandes, que parou em boa defesa de Camila.