Fechado há quase 6 anos, Centro homeopático continua sem previsão de reabrir

Fechado desde 10 de junho de 2016, portanto há quase 6 anos, o Centro Homeopático de Dourados continua sem previsão de voltar a funcionar. O que antes era um serviço reconhecido nacionalmente, o primeiro do País, está com a estrutura tomada por lixo, restos de colchões picados, resto de comida e utensílios utilizados para uso de drogas.

Uma placa de publicidade anuncia que as obras do Centro Homeopático em Dourados iniciaram em abril de 2020 e que deveriam ter sido entregues em abril de 2021. No local o aspecto é de abandono e não há sinal que há trabalhadores.

A saga pela reforma do Centro Homeopático já dura cinco anos. O recurso total a ser empregado é de R$ 700 mil, dos quais R$ 400 mil do Governo Federal (recurso destinado por Geraldo Resende) e R$ 300 mil da própria prefeitura.

No entanto, o ritmo da obra mostra que a reforma está ‘empacada’. Localizado na rua Monte Castelo, no jardim independência, o espaço era referência no país em tratamento homeopático. Com a desativação houve demissão de médicos e o serviço perdeu qualidade. Os atendimentos passaram a ser realizados em outras unidades de saúde e sempre migrando de local.

Quando estiver pronto, o Centro Homeopático terá capacidade de atender 2.500 pacientes por mês e ofertar exames e outras especialidades. Conforme o projeto, será feito intervenções na pintura, cobertura, na parte de hidráulica e elétrica, acessibilidade (reforma e implantação de calçadas novas) e climatização.

O Centro Homeopático de Dourados foi implantado pelo ex-prefeito Braz Melo na década de 1990 e foi o pioneiro no país, fazendo parte da história da homeopatia brasileira. Um dos maiores entusiastas da ideia foi o falecido médico Archiduque Fernandes.

A Homeopatia é uma especialidade médica e farmacêutica que consiste em ministrar ao paciente doses mínimas do medicamento homeopático para evitar a intoxicação e estimular a reação orgânica. É uma prática que serve para restabelecer o equilíbrio da saúde com foco no indivíduo, e não na doença. Tem quatro princípios: Lei do Semelhante, Experimentação no Homem Sadio, Doses Mínimas e Medicamento Mínimo.


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