Pesquisadoras do ISI Biomassa participam de 3ª Semana de Inovação Brasil-Suécia

Pesquisadoras do ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas, participaram da 3ª Semana de Inovação Brasil-Suécia. O evento internacional, encerrado na última sexta-feira (13/05), teve como objetivo propor projetos conjuntos para bioprodutos e manejo florestal sustentável, com foco na neutralidade de carbono.

As representantes do Senai participaram do evento a convite da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), da qual o ISI é o único credenciado no Brasil em transformação de Biomassa, e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Além de apresentar as ações do instituto no Seminário de Bioeconomia, juntamente com a participação do secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, as representantes participaram de visitas e reuniões com instituições e empresas da Suécia com foco no desenvolvimento sustentável.

Coordenadora de pesquisa industrial do ISI Biomassa, Layssa Okamura, destaca a importância da oportunidade de realizar parcerias com o País. “É muito bom poder alinhar projetos mais estratégicos voltado ao uso de biomassa florestal e trocar experiência sobre o processo de tornar os produtos carbono zero”, explica a pesquisadora.

Para Jéssica Medina Gallardo, pesquisadora e Lider da Plataforma de Biotecnologia do ISI, a participação foi importante para entender os gargalos, desafios e desenvolvimentos tecnológicos da Suécia, que pretende se tornar, até 2045, o primeiro país “CO2 Neutro” do mundo.

“Sustentabilidade, economia circular, complementaridade e trabalho conjunto foram tópicos muito explorados durante o encontro. Voltamos confiantes que grandes parcerias serão construídas entre ambos países”, afirmou.

Para estimular a cooperação, foram apresentadas pesquisas desenvolvidas pelo ISI Biomassa, como o aproveitamento energético de bio-óleo pirolítico de macrófitas aquáticas para produção de Biocombustível e produção de sanitizante a partir de bio-óleo da macaúba.

“É uma grande satisfação poder mostrar o que está sendo feito no Brasil, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e como há muita coisa em comum com as pesquisas realizadas na Suécia, principalmente em relação a biomassa florestal”, destaca Layssa.

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